Os portugueses conhecem bem os cenários de crise económica. Agora, perante o Covid-19 a previsão de que este possa vir a manifestar um impacto negativo na economia do país, sente-se o medo de uma nova recessão. Saiba como se preparar para a recessão económica.
Os planos de contenção aplicados para evitar a disseminação do Covid-19 provocaram uma paragem sem precedentes das economias internacionais e, por isso, espera-se que o impacto destas medidas na economia venha a impactar todos os setores.
Embora a economia portuguesa estivesse a apresentar algumas melhorias ao longo dos últimos anos, alguns portugueses ainda tinham uma vida financeira instável com situações de desemprego ou salário insuficiente para fazer face às obrigações mensais.
Para muitos portugueses, em termos de despesas familiares, o pagamento das contas da sua casa, dos serviços, de um eventual crédito automóvel, crédito à habitação ou crédito pessoal e ainda as despesas com os filhos e as suas obrigações, cria um cenário complexo, difícil de contornar.
Assim, a notícia sobre as formas como o Covid-19 irá afetar todos os setores e obrigar à retificação do Orçamento de Estado para 2020, com a redução das receitas tributárias e o aumento com as prestações sociais, torna-se assustadora.
A potencial redução de rendimento ou potenciais situações de desemprego são as maiores preocupações, à medida que as entidades responsáveis vão criando cenários possíveis para o está para vir.
Venha saber algumas formas de se preparar para a recessão económica.
Caso tenha uma soma de créditos, este poderá ser um bom momento para os renegociar num único crédito consolidado. Desta forma, conseguirá reduzir as suas obrigações mensais, com uma mensalidade mais baixa.
Investimentos que tivesse em mente e que não sejam fundamentais, principalmente se envolverem um pedido de crédito, deverão ser evitados.
Apesar de existir, no momento, uma maior flexibilidade para obtenção de créditos, criada pelo Banco de Portugal, esta é apenas para que as pessoas não fiquem sem dinheiro no momento, mas gerará dívidas futuras, indesejáveis neste cenário.
Idealmente já terá um fundo de poupança e, neste momento, recomendamos que o reforce, caso tenha a possibilidade. Caso ainda não o tenha, o melhor será criar um.
Usualmente os fundos de emergência correspondem a três ou seis meses de salário e representam uma forma de garantir que, perante situações inesperadas, consegue manter alguma fluidez económica.
Procure gastar menos dinheiro com produtos ou atividades de lazer, que possam ser dispensáveis, preferindo recorrer a atividades gratuitas.
Se tem um hobby – como artesanato, por exemplo – pode aproveitar este momento para tentar rentabilizá-lo para ganhar um pouco mais de flexibilidade económica.
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