Numa fase de grande instabilidade financeira e com as moratórias privadas de crédito à habitação prestes a terminar, inúmeras famílias portuguesas serão afetadas. Está preparado para esta situação?
Ao longo do último ano, os portugueses têm vivido momentos difíceis no que respeita à sua gestão económica, tendo muitos recorrido a alternativas de poupança (como o contrato de um único crédito consolidado) para garantir a sua estabilidade.
O aparecimento da pandemia do Covid-19 e as medidas adotadas para sua prevenção abalaram fortemente as finanças familiares, levando o Estado e o setor privado a adotar medidas que permitissem aos portugueses evitar o endividamento durante este período complexo da nossa história.
Uma das medidas adotadas foram as moratórias para os créditos à habitação. Agora, com o término das moratórias privadas do crédito à habitação, previsto para 31 de março de 2021, adensam as novamente preocupações.
Compreenda melhor esta situação e como ela afeta as famílias portuguesas.
Neste momento, muitas instituições bancárias encontram-se já a contactar os seus clientes com chamadas que visam a renegociação do pagamento das mensalidades relativas aos seus empréstimos.
Ainda que a situação gere preocupação, muitas das entidade bancárias estão a permitir soluções de reestruturação dos pagamentos mediante o alargamento do prazo contratual, para quem não consiga suportar os custos das mensalidades originais. A recomendação da maior parte das entidades, no entanto, incentiva, no seu contacto, a amortização de capital e dos juros para quem consiga fazê-lo.
O jornal Público deu recentemente conta de que o fim da moratória afetará milhares de famílias lusas, uma vez que, contrariamente ao que aconteceu com as moratórias estatais, não se prevê o prolongamento das moratórias privadas.
As moratórias públicas, por outro lado, sofreram uma extensão de prazo, passando o seu término a estar previsto para 30 de setembro de 2021.
As moratórias criadas pela Associação Portuguesa de Bancos (APB) estão prestes a terminar e, neste momento, fontes do Gabinete de Proteção Financeira (GPF) da Deco já demonstraram a sua preocupação quanto ao impacto que esta situação terá na vida das famílias portuguesas.
Com uma situação financeira agravada pela pandemia, muitas famílias não têm as condições necessárias para que consigam pagar a prestação dos créditos, o que aumenta o risco de sobreendividamento em Portugal.
Com o fim das moratórias, é esperado que aumentem os pedidos de ajuda, por apoios financeiros, para os anos 2021 e 2022, em Portugal.
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