Com a reabertura progressiva dos estabelecimentos e o retorno à vida normal, os portugueses poderão cair num consumo excessivo, fenómeno conhecido como “revenge spending”. Conheça os cuidados a ter com gastos descontrolados.
Não é novidade para ninguém que o modo atípico como 2020 e 2021 nos recebeu trouxe severos problemas financeiros a várias famílias, criando a necessidade de que se criassem medidas estatais para assegurar a estabilidade de milhares de famílias. Neste processo, as moratórias do crédito foram uma boa ajuda, sendo que, apesar disto, muitas pessoas se viram, na fase do confinamento, obrigadas a renegociar o crédito, a adquirir um novo crédito pessoal ou a ponderar alternativas de poupança, como o crédito consolidado.
Apesar das severas dificuldades sentidas pelas famílias e do inegável abalo da economia global, que sofreu, como sabemos, a maior quebra dos tempos modernos, a verdade é que o confinamento, as emoções fortes e o isolamento criaram, também, um desejo maior do que nunca de procurar estratégias “de compensação”, para a promoção do bem-estar.
Com o fim do confinamento e a reabertura dos estabelecimentos, mundialmente veio a surgir um fenómeno novo – o “revenge spending” – que se trata de uma postura de consumo positiva, que leva inúmeras pessoas a consumir de forma mais espontânea e imponderada, motivadas pela anterior impossibilidade de o fazerem.
Segundo a Moody’s, agência de notação financeira, é provável que, motivados pela reabertura dos espaços de consumo, os compradores demonstrem maior confiança na hora de fazer as suas compras, criando uma intensa vaga de consumo. Saiba mais.
O fenómeno é internacional e entidades de renome, como a Oxford Economics, já apresentaram a tendência como uma das mais prováveis.
“Revenge spending” é, no fundo, a forma como os consumidores, até agora impedidos de consumir da forma tradicional, poderão reagir com a reabertura dos estabelecimentos, comprando de forma mais intensa e imponderada.
Ainda que esta ação seja encarada como uma potencial alavanca para a recuperação económica, a mesma não deixa de gerar algum questionamento sobre as repercussões que poderão sentir-se nas economias familiares.
Se o apelo do consumo, com o fim das restrições de mobilidade e a reabertura dos estabelecimentos for intenso, lembre-se de que o consumo deve ser ponderado e gerido de acordo com as suas possibilidades.
Uma boa estratégia é fazer-se acompanhar, no momento de sair, por uma lista com as compras essenciais que pretende realizar ou, em alternativa, com um orçamento estipulado para gastar naquele dia.
Será igualmente importante a ponderação entre a necessidade e o desejo, já que isto ajudará a evitar compras por impulso de produtos dos quais, na realidade, não precisa.
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