Novo Aumento da Prestação das Casas em Maio: O Que Esperar e Como se Preparar

Artigo publicado em 23/05/2023 às 08:00

O mercado imobiliário em Portugal enfrenta um novo desafio: a prestação das casas deverá aumentar em maio, impactando significativamente as famílias portuguesas. A subida da prestação, que pode chegar a 300 euros em alguns casos, afeta contratos indexados à Euribor a 3, 6 e 12 meses. Este aumento é consequência da subida das taxas de juro e do aumento dos encargos associados à compra de habitação.

 

A tendência de subida da prestação das casas tem sido observada há algum tempo, e não parece ter um fim à vista. Em maio, o aumento pode variar entre 50 e 300 euros, dependendo do montante do empréstimo e das taxas de juro aplicadas. Os contratos com taxas variáveis serão os mais afetados, pois estão diretamente relacionados às taxas de juro Euribor.

 

Como se preparar?

A subida dos juros traz preocupações para as famílias portuguesas, que precisam adaptar-se às mudanças e procurar alternativas para enfrentar os encargos adicionais. Algumas das medidas que podem ser consideradas incluem:

  1. Renegociação do contrato: Entrar em contato com a instituição financeira para renegociar as condições do contrato de empréstimo pode ser uma opção viável. A renegociação pode incluir a extensão do prazo de pagamento, a alteração do tipo de taxa (de variável para fixa) ou a redução da taxa de juro aplicada.
  2. Consolidação de créditos: A consolidação de créditos é uma solução financeira que permite unir todos os empréstimos e créditos pessoais num único empréstimo com uma taxa de juro mais baixa e um prazo de pagamento mais alargado. Esta opção pode ajudar a reduzir as prestações mensais e acomodar os encargos adicionais resultantes do aumento da prestação das casas.
  3. Refinanciamento: O refinanciamento do crédito à habitação envolve a contratação de um novo empréstimo com condições mais favoráveis, como taxas de juro mais baixas ou um prazo de pagamento mais longo. O novo empréstimo é utilizado para saldar o empréstimo atual, e o mutuário passa a pagar a nova prestação mensal.
  4. Poupança e planeamento financeiro: A revisão do orçamento familiar e a adoção de medidas de poupança podem ajudar a enfrentar o aumento da prestação das casas. Cortar gastos desnecessários, controlar as despesas e estabelecer um fundo de emergência são algumas das estratégias que podem ser adotadas.

 

É crucial que as famílias estejam atentas à evolução do mercado imobiliário e às taxas de juro, a fim de se prepararem para possíveis aumentos na prestação das casas. A informação e o planeamento adequados são fundamentais para lidar com os desafios financeiros e manter a estabilidade no âmbito do crédito à habitação.

 

Em suma, o aumento da prestação das casas em maio é uma realidade que as famílias portuguesas vão enfrentar. Com a subida dos juros e dos encargos associados à compra de habitação, é importante estar preparado e procurar alternativas para lidar com esses custos adicionais. A renegociação do contrato, a consolidação de créditos, o refinanciamento e o planeamento financeiro são algumas das medidas que podem ser consideradas para ajudar a enfrentar esta situação.

 

A longo prazo, a estabilidade e sustentabilidade do mercado imobiliário e das taxas de juro são essenciais para garantir o acesso à habitação e a qualidade de vida das famílias portuguesas. Investir em políticas que promovam o crescimento económico e controlem a inflação, bem como apoiar a educação financeira e a literacia dos consumidores, são passos importantes para enfrentar os desafios do aumento da prestação das casas e garantir um futuro mais próspero e estável para todos.

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