O seu filho entrou na universidade? Saiba planear os custos todos
Com a entrada de um filho na universidade é natural que necessite de rever as suas finanças. Conheça os gastos associados para poder planear todos os custos.
As famílias portuguesas nem sempre vivem dias fáceis. Ainda assim, a garantia de um futuro mais estável para os filhos é uma das principais preocupações.
Evidentemente, a entrada de um filho para a faculdade implica que se somem novos custos às despesas mensais (como a mensalidade do crédito habitação, do crédito automóvel, as despesas com os serviços e outros encargos).
Nesta fase, duas coisas imperam: conhecer as melhores formas de poupança até à entrada do filho na faculdade (como a contratação de um único crédito consolidado ou a criação de contas poupança) e saber, em concreto, quais os custos efetivos de ter um filho no ensino superior.
Embora os encargos com a educação universitária possam ser intensos – e provavelmente pondere, até, um novo crédito para ajudar com estas despesas – um planeamento estruturado sobre o que irá gastar pode ajudar a garantir uma melhor organização e facilitar a gestão do orçamento familiar.
Conheça os custos a considerar com a entrada de um filho na universidade.
Quanto custa ter um filho na universidade ?
Vários estudos têm sido realizados sobre os custos de ter um filho na universidade no nosso país.
Os dados mais pertinentes são os obtidos por estudo do Instituto de Investigação da Universidade de Lisboa, que estima que o valor ronde os 6 mil euros por ano (500 euros por mês).
Outro estudo, encomendado por alunos da Universidade de Coimbra ofereceu números ainda menos animadores, apontando para os 600 euros mensais.
Quais os elementos responsáveis por esta despesa ?
A frequência da universidade fica bastante dispendiosa, principalmente quando o seu filho vai estudar numa cidade que não a de residência.
Se este for o caso, as despesas a considerar são o alojamento, a alimentação, as deslocações entre a universidade e a cidade de residência, as deslocações na cidade onde estuda e ainda eventuais gastos extra com o telemóvel, lavandaria ou Internet móvel.
Independentemente de morar ou não longe dos pais, a entrada do seu filho na faculdade implicará ainda o pagamento de propinas (valor que pode ser minorado caso exista uma bolsa ou apoio social) e também os gastos com papelaria, na compra de livros, com impressões e com fotocópias.