Taxas de juro do crédito à habitação negativas: até quando e qual o impacto?
As taxas da Euribor encontram-se em queda e têm apresentado valores negativos no que respeita às taxas de juro dos créditos habitação. Saiba mais sobre esta questão.
As famílias portuguesas têm passado momentos complexos a nível financeiro, sendo muitos deles causados por circunstâncias antigas e, outros, pela pandemia que atualmente assola o mundo.
A necessidade de saberem como gerir a sua vida em termos económicos obriga, por isso, a uma grande atenção face a todos os acontecimentos relacionados com o mundo financeiro. Por um lado, esta atenção manifesta-se, cada vez mais, numa procura pelo crédito consolidado como forma de poupança. Por outro, numa atenção face ao que vai acontecendo em termos formais, como as tendências das taxas de juro do crédito à habitação.
Atualmente, as taxas da Euribor têm estado em queda, o que faz com que se mantenham negativas. Perante esta informação, potencialmente positiva para algumas pessoas, importa então saber até quando estas taxas estarão negativas e qual é a previsão do impacto que isto possa ter na economia das famílias portuguesas.
Até quando se conta com taxas de juro negativas do crédito habitação
Dados recentemente avançados indicam que as taxas de juro da Euribor manterão durante algum tempo a sua tendência para a queda.
Negativas, estas taxas afetam principalmente as famílias que contam com créditos à habitação mais antigos, sendo que a curva dos gráficos relativos à questão indica que a tendência poderá manter-se pelo menos até 2026.
Neste momento, em que o valor negativo ronda os 0,5%, é esperado que os juros se mantenham negativos se mantenham, então, nos próximos seis anos.
Qual o impacto das taxas de juro do crédito à habitação negativas?
A tendência para a queda das taxas da Euribor tem manifestações efetivas, sendo que o seu principal impacto se sente no valor das prestações pagas pelas famílias.
Com as taxas de juro dos créditos habitação negativas, as famílias portuguesas pagam menores prestações, havendo inclusivamente situações específicas nas quais os próprios bancos terão de pagar às famílias.
Embora nem sempre aconteça, este pagamento sucede porque os valores da Euribor anulam a margem de lucro bancária ou a ultrapassam.