Idade da reforma vai mesmo descer em 2023
O pensamento dos portugueses divide-se entre a gestão financeira, o pagamento atempado do crédito e o trabalho. Por isso, a atenção prestada aos temas relacionados com estas questões é sempre importante. Saiba as mudanças esperadas para a idade da reforma em 2023.
As circunstâncias da atualidade – nomeadamente devido ao abalo económico gerado pela pandemia e à severa inflação promovida pela guerra – fazem com que a prioridade de muitos portugueses seja equilibrar a vida financeira, seja pela aquisição de um novo crédito ou pela conjugação de um crédito (ou créditos, na verdade) anterior num único – e mais vantajoso – crédito consolidado.
Entretanto, outras questões relacionadas com a vida financeira e laboral vão, também, sendo tidas em atenção.
Neste momento, dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a esperança de vida revelam que, em 2023, a idade da reforma passará para os 66 anos e 4 meses.
Saiba tudo sobre esta alteração.
Idade da reforma: o que muda em 2023?
A pandemia foi a responsável pela redução na idade da reforma, sendo que, segundo o INE, a esperança média de vida aos 65 anos tem agora um indicador estimado em 19,35 anos, um número inferior aos 19,69 registados em 2019/21.
A mortalidade associada com a Covid-19 é uma das justificativas para esta mudança, sendo que, ainda assim, o acesso à pensão será adiantado, reduzindo 3 meses à idade da reforma atual (que é de 66 anos e 7 meses).
Assim, em 2023, a idade da reforma passará a ser nos 66 anos e 4 meses. Desde 2018 que a idade da reforma não era tão baixa.
Outras informações úteis
Os dados apresentados pelo INE são ainda indicativos de que haverá, em 2022, menos cortes nas pensões antecipadas face ao que acontecia em 2021.
Isto acontece porque a penalização parte de um cálculo da sustentabilidade, calculado com elementos entre os quais se incluem a esperança média de vida. Assim, com a redução deste valor, o montante de penalização será também afetado, a favor do pensionista.
